Friends are not FOOD
segunda-feira, 23 de abril de 2018
Think About it
In an argument or a fight, the artillery used to attack the opposite party can be heavy. The deepest offenses, the ones which directly enter straight on the wounds, are those launched by people in your environment, people whom you spend several hours with. As they know your path, the problems you have faced, they will hand pick what to say in order to hurt more. In general, this kind of aggression, this one which hurts the most, comes from closest people, best friends, relatives, partners or workmates.
We all have sorrows, we all have regrets. We all have unsuccessful goals, something we hungered for which did not work out, perhaps some unsolved love, an unmatched unilateral passion, a failed selection test or job recruitment… and these closest people know about them. It is natural and normal to make comments about our good and bad moments with the ones around us. Human beings feel the need to disburden their hearts.
The ones who talk a lot about their lives, their desires, expectations and mistakes seem to forget that these very confessions one day will return in the form of injuries. These will go even deeper into their hearts due to the fact the insults are coming from those who were considered friends or family once.
Solutions? I do not have any.
I am here only verifying there is no exit, there is no other way given the human beings’ characteristics. Therefore, keep your feelings, comments and secrets to yourself, or maybe, who knows, talk about them to your cats and dogs instead. Your pets will always be by your side, no matter what. Also they will never use this piece of information to tread on your weaknesses.
Cuidado ao escolher ouvintes
Numa discussão ou numa briga, a artilharia para atacar a
outra parte pode ser pesada. As ofensas mais profundas, aquelas que tocam
diretamente a ferida, são aquelas lançadas por pessoas que
convivem muito. Por conhecerem a trajetória mútua, os problemas enfrentados, saberão escolher a
dedo o que dizer pra doer mais fundo. Geralmente esse tipo de agressão, esse que machuca mais,
vem de pessoas mais próximas: melhores amigos, parentes ou colegas de
trabalho.
Todos têm pesares, todos têm arrependimentos: Um objetivo
que não deu certo, um amor mal resolvido, uma paixão unilateral não
correspondida, uma seleção de estudo ou vaga de emprego que não foi bem
sucedida... e essas pessoas próximas
sabem disso, é natural e normal
comentarmos sobre nossa
vida com pessoas que estão a nossa
volta. O ser humano tem a
necessidade de contar, desabafar.
Esses que comentam
sobre suas vidas, seus anseios, tropeços e medos, esquecem-se no entanto de
lembrar que essas mesmas confissões um dia
retornarão em forma de
ofensa e
doerão ainda mais partindo desses que agora consideram amigos.
Não tenho uma solução... Apenas faço uma
constatação que aparentemente
não tem saída, dadas as características dos seres humanos. Portanto, guarde seus sentimentos, seus
comentários para você, ou quem sabe
fale com seus gatos
ou cães, que sempre estarão do
seu lado e nunca em suas vidas vão fazer uso dessas informações para pisar em suas fraquezas.
sábado, 21 de abril de 2018
Face Book Life
Life is getting hard in the social networks. Face book has become an
arena where people solve their problems. They type whatever they want. They
fearlessly offend the other party, threatening the “adversary” protected by the
screen shield. The old fashioned way to go the opponent’s house, talk face to
face or at least call his phone number on trying to solve the issue does not
exist anymore. It is disused to get in touch, on trying to listen to his
version of the facts or maybe some other witnesses. Going to your own page in facebook to pour
hate, vent disagreements, and say whatever you want is now the vogue.
Face book turned into a stage for cowards. Sometimes an opinion leader
criticizes your name, your company and you only learn of it when attentive
friends, worried about your reputation, paste their post for you so that you
are able to read it. They lack the courage to put an @ in front of your name,
so that the post can go to your page and
you can see it, then defend yourself, give your own version about the facts.
Another point is that currently we must be afraid to communicate on face
book. Particularly I do not write a word
there anymore. At times I feel like writing about what is on my mind, I give up
though. I do not want to write an
insult, or clear allusions ( like many
people do) I just want to say something. But I must be aware, that everything I say, everything
I write will be used against me. And, YES, it can cause conflict.
As a stage of envy, your pictures posted can fan the flames rage of the
one who looks them in their computer.
Fancy trips they have never made, places they will never visit, a sculptural
body in a bikini, a special food you have never eaten, restaurants you only
dream of going. All this stirs certain envy, fans flames inside of those who
see that image which nothing else can hold. There they go then, typing, writing
whatever they want. If they regret it later, if what they wrote generates
polemics, they just delete the post. To
delete is easy. It is all right. Is it all
right? What if anyone made a print? What
if anyone pasted and saved the image, I mean…
In relation to political parties we are not allowed to say a Word. People put you out, they simply do not want to
know about your existence anymore just due to the fact that you have a
different political view. I consider these face book “writers”, these
opinion makers are being tough. If they do not sympathize with a certain statesman, for instance, they wish to see this political
figure dead , taut in a coffin as if this would solve all their financial problems,
as if it could take them to that fancy hotel they had just seen in another person’s page; or as if they
could be attractive and athletic like that one who has time and money to spend hours at the gym or for plastic surgery procedures and hyaluronic acids.
It is getting hard, folks.
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Real life as a narrative
One of the first subjects we, inspiring writers,
study since the very beginning of our literary journey is the narrator’s view
point, the focalization. Who my
narration is going to focus on? Am I going
to tell this story under which character perspective? Whose problems, interests, and problems will be
my focus? Who do I want my reader to empathize for ?
The writer thinks, rethinks and focus on the richer
character, on the one that will yield him more interesting scenes.
Nevertheless, the choice of the focalization is not
something only reserved to literature. This technique is here in real life. These
choices are made daily when they report news, facts, and situations. Different
from the author in his book, this choice will not be innocent, though. There are several interests behind the
manipulation of masses, and in many occasions, these are not the same as yours.
The reader, or if it is on television, the
television viewer, has to be aware of this
trick or technique when he comes across current reports.
Before taking a global view, before hating anyone,
try to wear his shoes. Try to see the
other version; try to understand the other focus. There are always two versions about the same
fact.
You can also think: Who benefits from this focus?
When analyzing the situation from this perspective and have this position, who
do I actually benefit? Sometimes you benefit those who want you to think the
way they do.
A Vida como uma Narrativa
Um dos aspectos que nós, aspirantes a escritor, estudamos
desde os primórdios é o ponto de vista na narração, o
focalizador. Em quem vai focar a minha narrativa? Sob a perspectiva de
qual dos meus personagens vou contar a história? Vou
salientar os problemas, os interesses, os pensamentos de quem? Vou
querer que o meu leitor simpatize com
qual personagem?
O escritor pensa, repensa
e foca no personagem mais rico, naquele que vai lhe render
cenas mais interessantes.
Mas a escolha do focalizador não é algo reservado somente a
literatura. Essa técnica está na vida real também. A televisão,
o rádio, os jornalistas fazem essas escolhas diariamente ao
noticiar fatos, relatar situações. Mas ao contrário do escritor em seu
livro, essa escolha não será inocente. Há muitos interesses por trás da
manipulação de massas, e muitas vezes esses não são os mesmos seus.
O leitor, e se for na
televisão, o telespectador, tem que estar muito consciente desta
artimanha, ou técnica ao se deparar com reportagens atuais.
Antes de tomar
qualquer posição, antes de odiar alguém, tente se colocar no
outro lado. Ver outra versão, entender outro foco. Sempre há duas versões
para um mesmo acontecimento.
Também pode se
pensar: A quem beneficia esse foco? Ao analisar essa situação desse
ângulo e me posicionar assim, beneficio a quem? Às vezes aqueles que
querem que você pense como eles...
quarta-feira, 11 de abril de 2018
Batalha nas Redes Sociais - FACEBOOK
Está bem difícil a nossa
vida nas redes sociais. O
facebook se transformou numa arena onde
as pessoas resolvem problemas. Digitam o que querem, ofendendo a outra
parte, fazem toda a sorte de ameaças, protegidos pelo escudo da tela. A antiga e cordial maneira de ir à
casa do “adversário”, conversar frente a frente, ou quem sabe, pelo menos, ligar para
o número de telefone dele e resolver, saber realmente o que houve,
ouvir sua versão, ou outras testemunhas,
não existe mais. A moda agora é ir à sua
página de facebook despejar ódios,
desabafar desavenças, dizer o que bem entende.
O Facebook virou um palco para covardes. Às vezes citam, criticam seu nome, sua pessoa, sua
empresa e você só fica sabendo quando
amigos preocupados com sua reputação colam a postagem no seu whatsapp. Falta-lhes
a coragem, quem sabe, para colocar
o @
na frente do nome, para que
você possa visualizar e se
defender, dar a sua versão dos fatos.
Atualmente, temos que ter medo de externar nossas ideias no facebook. Eu, particularmente, não expresso mais nenhuma opinião. Às vezes dá aquela vontadinha de dizer algo para todos ouvirem, mas logo penso melhor e desisto. Não é ofensa, não é indireta ( como muitos fazem) , é apenas vontade de dizer algo. Mas tem que estar consciente: Tudo, tudo o que você disser ( escrever) será posto contra você e pode SIM, geral polêmica.
Se eu disser, por exemplo apenas que gosto de vermelho. Conhecidos, amigos, outros que nem sei quem são, mas estão ali vendo minhas postagens ” vão cair em cima de mim com reprimendas, dizendo que a cor que todos têm que gostar é azul, ou amarelo, ou preto.
Cenário de invejas, as fotos postadas só servem para atiçar a ira do outro que vê as imagens no seu
computador. Viagens que você nunca fez,
lugares que talvez nunca terá a chance de visitar, corpo escultural que você
nunca terá, comida que você nunca comeu, restaurantes que você somente sonha em
frequentar... Tudo isso atiça uma inveja,
ateia uma faísca dentro de quem vê a
imagem que nada mais segura. Lá vão eles digitar impropérios, escrever o que bem entendem...Se se arrependem, depois, se causou polêmica, deletam a postagem.
Simplesmente deletam. Deletar é fácil. Tudo bem... Tudo bem? E se alguém
fez print... Se alguém colou a imagem, quero dizer...
Com relação a partidos políticos, não se pode dizer nada! As pessoas
te “colocam fora” porque você tem
uma visão diferente delas. Considero que os escritores, formadores de opiniões
de facebook, estão pegando pesado. Se não gostam de determinado político,
já desejam sua morte, querem ver determinada figura dura, esticada, num
caixão como se isso resolvesse TODOS os
seus problemas financeiros, como se isso te levasse para aquele hotel maravilhoso que você viu na foto do
outro, como se você fosse ficar linda e
perfeita como aquela outra que passa horas
na academia e tem dinheiro para
procedimentos cirúrgicos e ácidos hialurônicos Difícil...
.
Portanto, cuide o que
posta no facebook. Até mesmo dizer se
gosta ou não gosta de algo já é motivo
para apedrejarem você com frases e verbetes que o deixarão arrasado.
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