- Já te disse Érika. Se tu não votar no candidato que eu
quero, pode voltar pra casa da tua mãe!
- Mas, amor, por que? Não posso ter ideia própria? Não gosto muito desse teu e...
- Poder, pode, faz o que tu bem entender. Mas lá na casa da tua mãe, já te disse.
- Por que as coisas tem que ser assim?
- Tem que ser assim
porque eu quero que sejam assim. Quem
paga as contas, manda! Não sabe dessa?
- Gervásio, tu me deixa
muito triste, muito, mesmo!
- Para com essa
choradeira, não sou homem de mudar de opinião por causa de lágrimas.
- Meu Deus, nem
chorar mais agora eu posso?
- Volta aqui, volta!!
Senta de novo no sofá que ainda não terminei.
- Ai, ai, ai... Quero ir pro meu quarto...
- Vem, senta aqui. Não precisa chorar.
Sempre te tratei bem, nunca te faltou nada
aqui em casa!
- Não é isso...
- A gente não é casado?
- É.
- A gente não é feliz?
-É..
- Ta te faltando alguma coisa aqui?
- Não...
-Vai começar a se lamuriar de novo? Ou conversa direito ou sai da minha frente! Não
quero ver careta feia, vermelha de
choro.
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- Erica, vem aqui ligeiro ver
o resultado da boca de urna e já me traz
uma cerveja!
- Oh... Só vou largar o pano de prato na cozinha
- Tu não botou a mão na garrafa, né tonta? Tem que fazer como te ensinei! Se congelar tu vai ver!
-Coloquei só no gargalo. Se congelar a culpa não é min... Ai!!
-Coloquei só no gargalo. Se congelar a culpa não é min... Ai!!
-Tu é uma idiota, mesmo! Vai limpar isso agora, burra! Não faz nada direito!
- Ai....Pára...Pára...
- Ai....Pára...Pára...
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